Uma  preocupação global de saúde pública, leva a cerca de 800.000 mortes as anualmente, conforme relatado pela Organização Mundial da Saúde. No Brasil acontecem em média um suicídio a cada 38 minutos, contabilizando 46 suicídios por dia, num total de mais de 16.000 pessoas por ano. Embora o país esteja na 8a posição no ranking mundial de taxa de suicídios, ocupa a 9a posição em números absolutos, por se tratar de um país populoso. Analogamente, é como se um ônibus com 46 passageiros tivesse um acidente fatal todos os dias e ninguém comentasse sobre o assunto.

O suicídio é a solução encontrada para lidar com sofrimentos intoleráveis e intermináveis.  Ele NUNCA é culpa de uma pessoa. É o evento final de uma complexa rede de fatores e multifatorial. Esses fatores são econômicos, religiosos, sociais, culturais, biológicos, ambientais, culturais, tecnológicos, psicológicos, psiquiátricos etc.

Sinais podem se manifestar sutilmente com apresentações como alterações nas expressões comportamentais, desespero, afastamento social, mudanças nos padrões emocionais e nas rotinas de sono, bem como verbalização de pensamentos de morte. Embora muitas pessoas não deem sinais, conhecê-los é fundamental para responder com empatia e apoio.

Defender a prevenção do suicídio implica estender a assistência a indivíduos em risco, promovendo ambientes que promovam a procura de ajuda, discutindo abertamente o bem-estar. As estratégias preventivas envolvem campanhas de divulgação de informação, programas de formação em primeiros socorros psicológicos e prestação de serviços de apoio, dentre outras. Essas ações podem ser primárias, secundárias e terciárias, e a posvenção deve conter intervenções psicossociais, ambientais e socioculturais.

Dentre as intervenções possíveis, estão: